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Esse blog,inicialmente, deveria ser somente sobre  passeios urbanos de bike.  Mas fui ampliando essa ideia. E neste ano, em particular resolvi escrever também sobre uma viagem que fiz ao Equador e à Colombia.

Trata-se de um ano estranho e intenso. Agora que escrevo, estou em quarentena por causa do coronavírus. Acho que vou escrever muita coisa de um ano de medo, apreensão, luto e transformações aceleradas.

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Então vamos aos esclarecimento de leitura dessa página. 

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Minha viagem começou no dia 19 de fevereiro.  Foi uma viagem intempestiva. Estava trabalhando muito,  precisava me desligar.

Um dia compro passagem, estava barata; em  outro arrumo as malas ; e, por último, me entrego ao avião, simples  assim.

Ou não tão simples assim.  Meu corpo era incerto, dores na costas eram uma possibilidade,  as dores nos pés , indubitáveis, só precisaria saber qual seria a intensidade. Fora isso, havia ainda a companheira solidão, os amores deixados pra trás  e a insegurança em relação ao que me esperava.

O roteiro era até simples e ambicioso: descer em Quito ir por terra até Cartagena, quem sabe até  Santa Marta, San Andrés ou até mesmo a uma reserva de Serra Nevada que parecida uma tremenda opção... Óbvio  que isso era   muita coisa para 14 dias, ou melhor 12 ,se tirarmos o tempo necessário para ir e para voltar, afinal aeroportos e  aviões não fazem milagre da transmigração das almas  de forma instantânea.

Assim sendo, montei os posts desse ano da seguinte forma: o primeiro é um diário rápido de viagem. Os outros, crônicas de determinados dias. E os vindouros sobre essa viagem que o coronavírus nos obrigou a fazer rumo ao desconhecido.

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